
As mulheres continuam sendo coadjuvantes no cenário eleitoral nacional mesmo representando 52,5% do eleitorado brasileiro. Dos 30% de candidaturas exigidas por lei, o percentual foi atingido com dificuldade (só foi ultrapassado em 0,86%). O histórico patriarcal do País ainda reflete em plena disputa eleitoral de 2018.
Tivemos uma mulher presidente da República, eleita em duas ocasiões. Mas sempre apadrinhada por um homem - que tinha, e tem, uma relação forte com o eleitorado brasileiro. Em todas as camadas políticas, sobreviver sem a dependência de uma presença masculina conjunta é algo raro.
É urgente que o eleitorado feminino tenha representatividade ativa para legislar as suas próprias agendas. Enquanto homens, brancos e ricos, continuarem dando as cartas sobre o futuro das mulheres, as pautas mais importantes continuarão sendo desvirtuadas, proteladas ou engavetadas.
Fonte: O Povo Online