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Dados do CNJ do ano de 2017 comprovam que ainda estamos longe dos 50% na Magistratura


Dados disponibilizados pelo CNJ no ano de 2017 sobre a distribuição de cargos na Magistratura serviram de base para a criação de alguns gráficos interessantes pelo Jornal Nexo em uma matéria sobre a discrepância entre a quantidade de homens e mulheres ocupando os maiores cargos nos Tribunais atualmente. O jornal informa que utilizou somente os dados referentes a Magistrados ativos.

Na análise de dados foi possível notar que, entre os Tribunais Superiores e os Tribunais de nível Estadual, dentre as várias áreas da Justiça, apenas os TRTs - Tribunais Regionais do Trabalho (todos juntos, numa análise a nível de Brasil) chegam a 50% de Magistrados de cada gênero. Os demais Tribunais de nível estadual (TREs, TJs, TRFs) todos apresentam maioria masculina nesses grandes cargos.

Fica clara a diferença de quantidade de mulheres em cargos altos dentro dos Tribunais inclusive quando se avalia que, à medida que o Tribunal representa uma Instância Superior, o número de mulheres ainda tende a diminuir. Na Justiça Comum, em relação aos Tribunais Estaduais, os Tribunais Superiores tem bem menos mulheres em sua composição.

Dentro do âmbito dos Tribunais Estaduais, o único a atingir 50% foi o TJ-RJ (segundo os dados colhidos na época). Seguido do TJ-RS, que chegava muito perto dos 50%. A situação se mostra um pouco diferente ao analisar separadamente as quantidades entre Juízes e Desembargadores. Tomando esses mesmos dois Tribunais como exemplo, os dois chegam a ter mais de 50% de Juízas, embora nenhum dos dois chegue perto dos 50% quando a análise envolve somente os Desembargadores. Em relação a esse novo critério de análise, o TJ-PA chega a passar dos 50% de mulheres e o TJ-BA se mostra bem próximo dos 50%.

Você pode consultar os gráficos e a matéria do Jornal Nexo na íntegra em:

https://www.nexojornal.com.br/grafico/2018/01/15/A-presen%C3%A7a-de-mulheres-nos-Tribunais-de-Justi%C3%A7a-do-Brasil

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